O
Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que no mundo, o câncer de mama é o
que mais atinge as mulheres e, em 2020, foram mais de 2,3 milhões de novos
casos. No Brasil, a doença ocupa a primeira posição em mortalidade entre as
mulheres, com 66.280 casos registrados somente no ano passado.
A luta contra o câncer de mama ganha destaque no
mês de outubro, mas a oncologista Bárbara Bruna Monteiro Lima, do hospital
Santa Casa de Mauá, alerta que os cuidados devem ocorrer durante todos os dias
do ano, já que é o tipo de câncer mais incidente e o diagnóstico precoce
aumenta as chances de cura para cerca de 95% dos casos.
A campanha Outubro Rosa conscientiza a população
e chama a atenção, principalmente, para duas medidas que colaboram para a
identificação da doença em seu estado inicial: o autoexame – que deve ser
realizado rotineiramente alguns dias após a menstruação - e a realização da
mamografia periodicamente.
O câncer de mama é o crescimento rápido e
desordenado de células anormais do tecido mamário, com grande capacidade
invasiva e possibilidade de expansão para as axilas e para outros órgãos,
ocorrendo nesse momento a metástase.
Geralmente, o câncer de mama é mais comum em
mulheres com idade mais avançada e acontece em razão de alterações genéticas.
Entretanto, isso não é uma regra, já que cada vez mais mulheres jovens têm sido
diagnosticadas com câncer de mama, inclusive em estágios mais avançados. A
longa exposição a estrogênios, bem como excesso de peso, dieta rica em gordura,
consumo de álcool, tabagismo e a falta de atividade física são alguns dos
fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
Na maior parte dos casos, o primeiro sintoma é
um nódulo indolor na mama e, em seguida, podem surgir alterações em seu aspecto
em relação ao tamanho, mudança de cor e retração da pele, e edema. Os mamilos
também podem apresentar a saída de secreções, geralmente de aspecto
sanguinolento, podendo também haver aumento no tamanho dos nódulos das axilas,
chamados linfonodos. O tratamento dependerá da extensão do tumor e das áreas
afetadas, dos subtipos histológicos e do estado geral de cada paciente, podendo
ser recomendadas cirurgia -que pode ser tanto a retirada da parte comprometida
da mama, quanto a retirada completa da mesma – mastectomia, radioterapia,
quimioterapia, hormonioterapia ou terapia alvo.
De acordo com a médica especialista, é
importante aproveitar o mês para também alertar as mulheres sobre outros tipos
de câncer muito comuns como o de pele, colorretal (intestino grosso e reto),
colo do útero, pulmão, tireoide e estômago. “Os cuidados com a saúde, visitas
periódicas aos especialistas e bons hábitos de vida devem ser constantes e não
apenas em um mês específico, pois quanto mais cedo uma doença é diagnosticada a
chance de cura é sempre maior”, orienta. *Bárbara Bruna Monteiro Lima -
oncologista - CRM 195.463 / RQE 94.449
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